domingo, 31 de julho de 2011

28/07 - Reunião Festiva: Posse de três novas companheiras, Homenagem à Vovó e Comemoração dos 45 Anos da Casa da Amizade

Posse das companheiras Osmarlene Iacy e Katiúcia.

  











Homenagem à Vovó

No dia 26 de julho comemora-se a festa de Sant’Ana, avó de Jesus e, por esse motivo, a data foi escolhida como o dia de todas as avós, data esta que a Casa da Amizade e o Rotary Club de Brumado não poderiam deixar passar desapercebida, uma vez que a avó é a coluna central na contribuição da família.
As homenagens desse dia devem se estender aos vovôs, uma vez que a data também é dedicada a São Joaquim avô de Jesus. E o que falar do vovô e da vovó? Que eles servem para deseducar os netos? Tamanha mentira e injustiça! Porém, não cabem a eles (salvo algumas exceções) educá-los, mas contribuir para fortalecer a educação que os pais, seus filhos, vêm aplicando. É função dos pais, transmitirem os ensinamentos recebidos e os avós desenvolvem esta missão quando educam seus filhos, os pais dos seus netos e, nesse contexto os avós já exerceram os seus papéis, aos netos lhes cabem agora curti-los intensamente fazendo-o perceber o seu amor incondicional e lhes dando exemplos de dignidade e respeito mútuo.
Ninguém melhor do que os netos para falarem dos, e para os avós, por isso trago aqui um pequeno texto de uma criança que fez para seus avós, quando da suas bodas de ouro. Ouçamos.

AVÓS, O MÁXIMO!!!
(Texto de uma neta, lido nas Bodas de Ouro dos Avós).

Perguntaram a uma menina de nove anos o que ela gostaria de ser quando crescesse. Ela respondeu: - Eu gostaria de ser avó! Ao ser interrogada sobre o porquê dessa ideia, ela completou:
-Porque os avós escutam, compreendem. E, além do mais, a família se reúne inteirinha na casa deles. E a menina continuou: - Uma avó é uma mulher que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros. Um avô leva os meninos para passear e conversa com eles sobre pescaria e outros assuntos parecidos. Os avós não fazem nada, e por isso podem ficar mais tempo com a gente. Como eles são velhinhos, não conseguem rolar pelo chão ou correr. Mas não faz mal. Nos levam ao shopping e nos deixam olhar as vitrines até cansar. Na casa deles tem sempre um vidro com balas e uma lata cheia de suspiros. Eles contam histórias de nosso pai ou nossa mãe quando eram pequenos, histórias da Bíblia, histórias de uns livros bem velhos com umas figuras lindas.
Passeiam conosco mostrando as flores, ensinando seus nomes, fazendo-nos sentir seu perfume.
Avós nunca dizem “depressa, já pra cama” ou “se não fizer logo, vai ficar de castigo”. Quase todos usam óculos e eu já vi uns tirando os dentes e as gengivas.
Quando a gente faz uma pergunta, os avós não dizem: “menino, não vê que estou ocupado?” Eles para, pensam e respondem de um jeito que a gente entende.
Os avós sabem um bocado de coisas. Eles não falam com a gente como se nós fôssemos bobos. Nem se referem a nós com expressões tipo “que gracinha!”, como fazem algumas visitas.
O colo dos avós é quente e fofinho, bom de a gente sentar quando está triste. Todo mundo deveria tentar ter um avô ou uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo para nós.

Quando esta criança afirma: “tirando os dentes e as gengivas, uma avó é uma mulher velhinha, não consegue rolar no chão ou correr” ela escreve a sua realidade uma vez que seus avós já comemoraram suas bodas de ouro.
Os tempos mudaram e com eles a vovó também mudou. O xale aos ombros, a poupa no cabelo, as agulhas de tricô nas mãos já não a caracterizam mais. Hoje, a maioria delas, está aí no mercado de trabalho, no seu salto alto e com disposição para organizar sua agenda, mergulhar na internet, responder e-mail, entrar em redes sociais como Orkut, Facebook, Msn e ainda exercem muito bem o seu real papel de avó que na cumplicidade com os netos realiza muito bem o que nos diz a menina do texto.
Os avós fazem parte da vida de cada membro da sua família, ela traz o passado ao presente dos seus netos e apontam o caminho para o futuro, por isso vovós Maria de Jesus, Dyjanira, Donatila e Clélia queremos lhes prestar esta homenagem, através da qual homenageamos a todas as avós e avôs de Brumado.
Curtam seus netos, voltem a ser crianças com eles, estabeleçam uma boa convivência, ensina-lhes, através de exemplos o respeito aos mais velhos. Contam-lhes as suas histórias de vida, possibilitando às gerações de hoje resgatar o passado, conhecer suas raízes e vivenciar os valores que nunca saem de moda apesar do avanço da tecnologia. Parabéns vovós! Que Sant’Ana as abençoe.
Aceitem o abraço fraterno da Casa da Amizade e do Rotary Club de Brumado.

Texto escrito pela companheira Diná Gomes Fernandes
Agosto/2011







D. Maria (de azul) tem 88 anos teve 26 filhos de 24 partos, 67 netos e 60 bisnetos.  

Donatila tem 86 anos. Pertence ao grupo da Terceira Idade Viva a Vida e Viva bem

Donatila, Mariêne, D. Dyjanira, D. Maria, D. Clélia


D. Dyjanira, D. Maria e D. Clélia

D. Clélia tem 82 anos. Tem 23 netos e 15 bisnetos.


Neli (Presidente da Terceira Idade Viva a Vida e Viva Bem) e D. Clélia




D. Clélia e sua filha Cláudia

Gildethe (Presidente do Grupo da Terceira Idade Ação e Movimento) , D.Maria e D. Dyjanira

















 Casa da Amizade de Brumado comemora seus 45 anos

Alípio Júnior (Presidente do Rotary) e Mariêne ( Presidente da Casa da Amizade)







Companheiras da Casa da Amizade






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