Muitas pessoas se confundem
ao pensarem que o carnaval é uma típica festa brasileira. Não podemos negar a
grande presença desta festa em nossa cultura, que até mesmo no imaginário estrangeiro
“carnaval” está entre as três primeiras palavras quando o assunto é Brasil.
A história do carnaval
remonta da antiguidade, tanto na Mesopotâmia, quanto na Grécia e em Roma.
Só através de uma profunda e
longa pesquisa, nos será possível conhecer a história desta festa que se
comemora em vários pontos do planeta de formas diversificadas cada uma com as características
inerentes a sua cultura.
Complexa e antiga como sua
história, é também a origem da palavra carnaval. Estudiosos divergem quanto essa
origem. Para se ter uma ideia veio de “Carrum Navalis” igual “carros navais”
relacionada a eventos gregos, no século VII a VI a.C. Já no ano 590 d.C com
varientes de dialetos com vários vocábulos
de significado “tirar a carne”,
que em última análise significava a permissão de se comer carne antes dos
quarenta dias de jejum da quaresma. E tantas outras opiniões.
Não se pode negar que esta
festa no nosso país recebeu a graça e entusiasmo do espírito festivo do
brasileiro
Originária do entrudo
português que consistia em um jogo através do qual as pessoas sujavam as outras
com tintas, farinha ovos e atiravam água, o que causava muita confusão por ser
uma prática que apelava para a violência, as mudanças foram acontecendo
surgindo várias e alegres formas de se brincar esta festa que, realmente, tem a
cara do Brasil.
Foram os bailes em salões
fechados ao som de marchinhas e marchas-rancho, blocos nas ruas, as escolas de
samba, os trios elétricos e tantas maneiras que os brasileiros buscam para
viverem esses dias festivos.
Como não se lembrar das
marchinhas que vieram para ficar. Quem não sabe cantar “Ó Abre Alas” a primeira
delas, composta por Chiquinha Gonzaga em 1899? E tantas outras que nos fizeram
dar voltas pelos salões e marcaram nossa adolescência?